Não é que há sociólogo que ainda crê em causa-e-efeito. Nem corintiano tem tanta fé :>
É curioso como, depois de 150 anos de teoria sociológica, ainda não se admita na causalidade múltipla e complexa. A história e os dados têm mostrado que não há fatores explicativos mágicos, explicações pivotais e centroavantes que não cavem pênaltis. Transformamos pistas em conclusões.
Parece que Weber segue como desculpa para a preguiça analítica :-)
The Mormon way of business
(The Economist)
The Mormons have produced a striking number of successful businesspeople
JOKES about sacred underpants have reached epidemic proportions, thanks to Mitt Romney’s presidential bid and the musical masterpiece by Matt Stone and Trey Parker, “The Book of Mormon”. But the Church of Jesus Christ of Latter-Day Saints, to give it its full name, is fighting back. A huge advertising campaign features ordinary people doing ordinary things—a white man sporting a beard, a black man sporting a moustache and a young skateboarder flying through the air—with the tag line: “I’m a Mormon.”
The snag is, not everyone will buy the idea that Mormons are just like the rest of us. They don’t get drunk. They have large families, stable marriages and a three-month supply of food in the larder in case of Armageddon. They are usually clean-cut and neatly dressed (the facial hair in the “I’m a Mormon” ads is thankfully atypical). And they have a passion for business.
Less than 2% of Americans are Mormons, yet their commercial prominence belies their numbers. Mitt Romney founded Bain Capital, a private-equity powerhouse. Jon Huntsman senior (the father of Mr Romney’s rival for the Republican crown) founded Huntsman Corporation, an $11 billion chemicals giant. David Neeleman has founded two cut-price airlines: JetBlue in America and Azul in Brazil. Ralph Atkin started a third: SkyWest Airlines. Eric Varvel is the boss of Credit Suisse’s investment bank, Harris Simmons heads Zions Bancorporation, a more local bank, and Allan O’Bryant runs the Japanese arm of Reinsurance Group of America. J.W. Marriott runs the hotel chain his father created. Had Max Weber lived a century later, he might have made sweeping generalisations about the “Mormon work ethic”.
Mormons have constructed a huge pro-business infrastructure. The Marriott School at Brigham Young University provides among the best value for money of any business school in America, charging Mormons just $10,000 a year, a fifth of the fees at the leading schools. Mormons are such a force at Harvard Business School that people joke about being dominated by the three “Ms” (the other two are McKinsey and the military). Clayton Christensen of Harvard is one of the world’s leading management thinkers. Stephen Covey, the author of “The 7 Habits of Highly Effective People”, is one of its leading self-help gurus.
Small wonder young Mormons keep pouring into business. Provo, the home of Brigham Young University, is a high-tech hub, the home of Novell and hundreds of other computer and graphic-design companies. Big investment banks have added the Marriott School to Harvard and Wharton as one of their favourite hunting grounds. Goldman Sachs has opened one of its largest offices outside New York in Salt Lake City. Jeremy Andrus, a young chief executive, has recently taken Skullcandy, a headphone company, public for $125m. Household income in Utah, where Mormons predominate, is above the American average.
What explains the Mormons’ success? Clean living probably helps: alcohol clouds judgment and lubricates bad deals. A history of persecution may breed self-reliance: 19th-century Mormons trekked westwards across plains and mountains to escape the kind of bigots who murdered their founder, Joseph Smith, in 1844. Modern Mormons have something in common with other industrious minorities, such as Parsees, who are prominent in corporate India, the overseas Chinese and Jews. But some of the answer may lie in the faith itself. Mormonism—the only global religion to have been invented in the past 200 years—is in some ways more business-friendly than its more ancient rivals.
Mormons revere organisation. They believe that God created the world out of chaos, rather than out of nothing. They also believe that men and women are capable of “eternal progression” towards “Godhood”, so long as they conduct themselves like busy little bees. The church is probably the best-organised in the world and certainly the most cost-effective. The president and his 12 advisers sit at the top like the board of a multinational. Below them, the church depends on a throng of lay volunteers. Church members begin to perform in public at the age of three. They become “deacons” at 12 and are given more demanding jobs as they grow older. The faithful are expected to give 10% of their pre-tax income to the church. No one knows how much money it has, but unofficial estimates are in the billions.
The fiercest crucible for young Mormons is the mission. Mormon men serve as missionaries for two years when they turn 19; women for 18 months when they turn 21. They have no choice over where they go and often have to learn a foreign language. They are cut off from their families (they are allowed only two phone calls home a year) and assigned a “companion” to keep them on the straight and narrow. They are expected to proselytise for ten hours a day, six days a week. Few other groups experience anything as demanding at a similar age. One exception is young Israelis, who spend gruelling years in the military, and who also have an outstanding record as entrepreneurs.
Missionary work provides young Mormons with a fluency in foreign languages that is rare in America. Mr Neeleman, for example, was born in Brazil and returned there as a youngster to do missionary work. His feel for the local culture, and fluent Portuguese, make it easier for him to adapt what he learned about running airlines in America to the Brazilian market.
Missionary work also teaches young Mormons to persevere despite harsh odds. They must sell a product for which there is almost no demand: an idiosyncratic version of Christianity that teaches that Christ made a post-resurrection visit to the United States, that the Garden of Eden may have been in Missouri and that drinking alcohol is a sin. After that, selling airline seats or life insurance must be a doddle.
TEXTOS DE APOIO EM SOCIOMETRIA E ECONOMETRIA APLICADAS AO DESENVOLVIMENTO (FEAIEA 097-310)

Mostrando postagens com marcador Economia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Economia. Mostrar todas as postagens
segunda-feira, 14 de maio de 2012
terça-feira, 24 de maio de 2011
A MOQUECA NOTURNA & A GEOPOLÍTICA DA ESCASSEZ
Meu filho não acreditava no que via. Eu, sentado sozinho na mesa da sala, comendo triunfante uma perfumada moqueca capixaba (há outro tipo?). Era 1 da manhã. 3 horas antes, a família saciava a fome do final de 6af com sanduiches. Eu não. Havia tido um desejo forte (há outro tipo?), quase uma saudade, de comer moqueca. Depois de uma vista noturna ao Luis da peixaria (sim, SP tem uma peixaria 24 hrs, Box 36- CEAGESP, diga que eu indiquei), o dourado jazia tenro no prato, acompanhado de pirão, como convém.
Inconformado com meu ímpeto culinário noturno, meu filho filosofou (engenheiro também filosofa, só não admite): “O que um homem não é capaz de fazer por comida?”
Ele está absolutamente correto. A busca por alimentos é a dinâmica mais antiga e talvez a mais forte na história do Homo Sapiens. E não só dos Homo Sapiens gulosos, como eu. Engana-se quem pensa que em tempos de geladeiras e entregas em domicílio o alimento não é mais a espinha de uma economia, da própria divisão do trabalho e da organização da riqueza.
Lester R. Brown, na Foreign Policy deste mês, traz um contunde artigo sobre a Economia do Alimento. Mais precisamente, a Economia da Escassez. Abaixo, resenho fatos trazidos por Brown e acrescento alguns outros. No fim, a idéia é mostrar que a fome tem tudo para ser a próxima “novidade” da política global. Bem-vindos à nova economia alimentar de 2011. A nova geopolítica dos alimentos parece muito mais vulnerável do que era. A escassez é a nova norma.
Até pouco tempo atrás, altas súbitas de preços eram rapidamente seguidas por um retorno aos preços relativamente baixos dos alimentos que ajudaram a moldar a estabilidade do fim do século 20 em boa parte do planeta. As coisas mudaram. Como diz Dorothy a totó: “Acho que não estamos mais em Kansas”. As altas de preços de hoje são causadas por tendências que estão contribuindo tanto para o aumento da demanda como dificultando o aumento da produção. A crise dos alimentos de 2011 é real.
A alta dos preços não tem impacto equitativo. Para uma família de classe média, que gasta menos de um décimo da sua renda no supermercado, a alta do preço dos alimentos é um incômodo, não uma calamidade. Mas para os 2 bilhões de pessoas mais pobres do planeta, que gastam de 50% a 70% de sua renda em comida, essa disparada dos preços pode significar passar de duas refeições por dia para uma. Para outros 3.5 bilhões, que gastam de 30% a 50% para comer, a alta significa troca de alimentos por outros com menos valor nutritivo.
Como toda equação econômica, esta tem dois lados: Demanda e produção. E entre eles, um sistema econômico mundial desigual. A duplicação dos preços mundiais dos grãos desde o início de 2007 foi impelida principalmente por dois fatores: o crescimento acelerado da demanda e a dificuldade crescente de expandir rapidamente a produção. A geopolítica dos alimentos numa nova era dominada pela escassez traça seus contornos.
No lado da demanda, há o crescimento vegetativo de 80 milhões de pessoas anualmente. A população mundial quase dobrou desde 1970 e mesmo com a redução do ritmo demográfico, caminhamos para os 9 bilhões em 2040. Além do aumento populacional, o incremento de renda nos países emergentes faz como que as pessoas consumam mais comida. A industrialização de alimentos faz com que os grãos viajem muito, encareçam e se tornem commodities, reguladas por bolsas e especulação.
No lado da oferta, há duas novidades preocupantes: Energenização e Água.
Comida virou combustível. EUA e o Brasil, que atuavam como amortecedores contra safras ruins, agora estão convertendo (e/ou dedicando terras férteis) quantidades imensas de grãos/gramíneas em combustível. Se o consumo mundial de grãos (+/- 2,2 bilhões de toneladas métricas/ano) cresce em velocidade acelerada, a taxa de conversão de grãos em etanol tem crescido ainda mais rapidamente. Essa capacidade massiva de converter grãos em combustível significa que o preço dos grãos está agora atrelado ao preço do petróleo. Assim, se o petróleo sobe para US$ 150 o barril ou mais, o preço dos grãos acompanhará a alta já que se torna mais lucrativo converter grãos em substitutos do petróleo. A União Européia anunciou (e foi celebrada pelos verdes do mundo) que pretende obter 10% de sua energia de transporte de energias renováveis, em sua maioria bicombustível até 2020. Para isto, a EU está desviando terras de culturas alimentares para energia. Hoje, o etanol já é responsável por quase 1/4 da majoração dos alimentos. Alguém precisa avisar que ecologicamente correto não é usar etanol, é usar menos combustível, não sair de casa às 11 da noite para ir comprar peixe rsrsrsrs, etc.
Além da energenização da comida, a escassez de água é outro fator restritivo da oferta. Do esgotamento de lençóis freáticos à erosão de solos e às conseqüências do aquecimento global, tudo significa que a oferta mundial de alimentos provavelmente não acompanhará nossos apetites coletivamente crescentes. No caso a mudança climática: a regra prática entre ecologistas da produção vegetal é que, para cada 1 grau Celsius de aumento da temperatura acima do ótimo para a estação de crescimento, os agricultores podem esperar uma quebra de 10% no rendimento dos grãos. Essa relação foi confirmada dramaticamente durante a onda de calor de 2010 na Rússia, que reduziu a safra de grãos do país em quase 40%.
Com a elevação das temperaturas, os lençóis freáticos estão diminuindo na medida em que os agricultores bombeiam em excesso para irrigação. Isso infla artificialmente a produção de alimentos no curto prazo, criando uma bolha dos alimentos que estoura quando os aqüíferos são esgotados e o bombeamento é necessariamente reduzido à taxa de recarga. Índia e China estão há menos de 10 anos desta situação, segundo estimativas de seus próprios governos.
E há a crescente competição entre homens e plantas pela água. Homens gastam mais água em ambientes urbanos. No conjunto, mais da metade da população mundial vive em países onde os lençóis freáticos estão diminuindo. O Oriente Médio árabe politicamente convulsionado é a primeira região geográfica onde a produção de grãos atingiu o pico e começou a declinar por escassez de água, apesar de as populações continuarem a crescer. No Iêmen, a água é mais determinante no atual conflito do que qualquer ideologia e religião. Ao mesmo tempo em que estamos secam poços, criam-se novos desertos. A erosão do solo decorrente do excesso de cultivo e do manejo indevido da terra já atinge 1/3 das terras cultiváveis do mundo (FAO). Petróleo é simples de substituir. Água, não.
Não é de se estranhar que a capacidade de cultivar alimentos está rapidamente se tornando uma nova forma de alavancagem geopolítica, e os países estão tratando de garantir seus próprios interesses paroquiais à custa do bem comum. O crescimento do Brasil e da África do Sul tem evidente vínculo com isto. Outros países estão resolvendo seus problemas com as terras de outros. Arábia Saudita, Coréia do Sul e China, desde 2006, começaram a comprar ou arrendar terras em outros países para cultivar grãos para si próprios. A maioria dessas compras de terras é na África, onde alguns governos arrendam terras cultiváveis por menos de US$ 2,5 por hectare/ano. Entre os principais destinos estão Etiópia e Sudão, países onde milhões de pessoas estão sendo sustentadas pelo Programa Mundial de Alimentos da ONU. A FP contou 36 registros de revoltas e novos campos de refugiados. Africanos expulsos das terras que usavam há séculos para que asiáticos produzam sua comida. Madagáscar teve um dos raros casos, em que os afetados conseguiram reverter o quadro. A empresa sul-coreana, a Daewoo Logistics, havia tentado obter direitos a mais de 1,2 milhão de hectares. Notícias sobre o acordo ajudaram a criar um furor político que derrubou o governo e obrigou o cancelamento do acordo. Essas aquisições representam um investimento potencial de estimados US$ 50 bilhões em agricultura em países em desenvolvimento. Só isto? Não. Uma análise do Banco Mundial indica que somente 37% dos projetos serão dedicados a culturas alimentares. A maioria da terra adquirida até agora será usada para produzir bicombustíveis e outras culturas de interesse industrial. Os países de baixa renda que hospedam apropriações de terras ou importam grãos provavelmente sofrerão uma deterioração de sua situação alimentar.
A atual acirrada disputa pela presidência da FAO (Francisco Graziano é um dos candidatos) mostra que também no caso dos alimentos, o mundo parece estar se afastando da cooperação internacional. O nacionalismo alimentar poderá ajudar a garantir suprimentos alimentares para países ricos individuais, mas faz pouco para melhorar a segurança alimentar do mundo. Embora a FAO colete e analise dados agrícolas globais e forneça assistência técnica, não há nenhum esforço organizado para garantir uma adequação dos suprimentos mundiais de alimentos.
O que fazer? Desistir da moqueca e emigrar para a Lua? Não. A agenda para a crise alimentar é sabida, mas exige esforço global e imediato:
1. Prioridade para a produção de alimentos. E, quanto mais perto dos consumidores, melhor.
2. Política agrícola atenuada das regras da comoditização (Sarkozy tem defendido isto, mas não há agenda para isto).
3. Estrutura que integre agricultura com políticas para energia, população e água, que afetam diretamente a segurança alimentar.
4. Recuperação de solos, ampliação do uso de técnicas menos água-energia-intensivas e conservação dos solos férteis
5. Acelerar a velocidade dos esforços para estabilizar o clima.
Com esta agenda, os movimentos mais estranhos (e inofensivos) atrás de comida serão de um gordo procurando um bom dourado em uma peixaria na madrugada.
Marcadores:
Alimentos,
Desenvolvimento Sustentável,
Economia
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Quer Entender a Crise Financeira? Freud Explica.
A cada crise financeira, surge uma pergunta. Por que não fomos capazes de prever (e evitar) isto? É lógico que sempre aparece um para repetir a frase daquela motinho de um desenho de minha infância: “Mas, eu não te disse?” Mas, quem era pago para dizer, não disse.
Mesmo com falhas enormes nos modelos evidenciadas pela própria crise, os Economistas continuarão seres de profunda fé. Não superados nem pelos torcedores do Botafogo. Seguirão como se tivessem conhecimento do funcionamento da realidade, criando conjecturas com as quais constroem um futuro imaginário, minimizando a intrínseca incerteza na qual está ele imerso.
Foi assim desde as crises econômicas do final do séc XIX. Mas, desta vez há algo distinto na discussão: Elementos complexos, antes marginais ou até ignorados ganham destaque nas sisudas escolas de economia. E, até entre os homens de ternos escuros, os banqueiros, novas teorias ganham espaço. Economia Entrópica, Eco-Economia e a mais assanhada das novas teorias: a Pisco-Economia.
Sabe a máxima de que o mercado é coisa de louco? A Psico-Economia leva isto bem a sério. E criou o conceito de "finança emocional”. Estes estudiosos, a maioria formada por psicanalistas, defende que “a compra, a posse e a venda de ativos financeiros, em condições de intrínsecas instabilidade e ambiguidade, necessariamente levam os envolvidos nessas transações a desenvolverem, frente a elas, uma forte ambivalência emocional, bem como inúmeras fantasias inconscientes. A hipótese aqui é que são justamente as fantasias inconscientes dos gestores, as oscilações em seu estado mental e o funcionamento da psicologia de grupo o que pode explicar a formação das bolhas financeiras, um grave problema para o qual as teorias econômicas convencionais não oferecem explicações satisfatórias. Supõe que no processo de tomada de decisão financeira ocorre o mecanismo inconsciente de cisão, em função do qual ficam separados e expulsos da consciência os pensamentos que provocam emoções dolorosas, como a dúvida, a angústia e o medo. Isso faz com que fique impedida uma avaliação mais realística da situação, aumentando o risco de futuras instabilidades financeiras, com funestas e globalizadas conseqüências” (Sérgio Telles).
Os psicoeconomistas dizem ser fundamental reconhecer e aceitar esta incerteza que vem dos ativos financeiros serem abstratos e oscilantes o que contribuiriam para fobias, paranóias, psicoses de todos os tipos no estado mental dos gestores que lidam com eles.
Neste campo de trazer a bolsa para o divã, a estrela do momento David Tuckett, membro
do Instituto de Psicanálise de Londres e professor visitante de Psicanálise no University College London. Tuckett afirma que, “por mais sofisticadas que possam parecer, as teorias econômicas sobre os mercados financeiros são bastante fantasiosas quando vistas a partir de uma perspectiva interdisciplinar. Afinal, é humanamente impossível saber quanto valerão no futuro os ativos manipulados pelo mercado financeiro”. Ele, atualmente com as bênçãos e o dinheiro de George Soros, trabalha em um estudo que pretende mostrar que as tomadas de decisão no mercado financeiro são baseadas em estados emocionais dos gestores e em histórias fantasiosas criadas por eles mesmos.
Caso a hipótese de Tuckett se comprove, talvez os próximos comentaristas econômicos da TV ao invés de Keynes e Marx, vão citar Freud. E você, da próxima vez que for ao banco falar sobre investimentos e o gerente perguntar: “Agressivo ou Moderado?”, Você pode responder com outra pergunta: “Fale-me sobre sua mãe, ela era agressiva ou moderada?” :-)
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Só Cristo salva, mas a Economia pode dar uma forcinha :-)
( da Forbes.com)
Alvin Roth sees plenty of ways economics can make a difference in people's lives. In contrast with the authors of bestselling books like Freakonomics, who are fascinated by obscure but intriguing questions like how to detect cheating by sumo wrestlers, Roth relishes real-world challenges. "Some say economics has all kinds of good tools and techniques, but it has an absence of interesting problems," notes Roth, 58, who holds a joint appointment in the Harvard economics department and the business school. "I look around the world, and I see all kinds of interesting, important problems we ought to solve with the tools we have."
In particular Roth uses the mathematical tools of game theory to find fixes for big, broken systems. Over the last 20 years he has pioneered a branch of economics known as market design. Among Roth's accomplishments: designing networks for kidney donations and creating elegant systems that enable huge urban school districts to optimally place multitudes of students among hundreds of schools.
"He's unusual, because he's highly respected as a theorist, but he's also working directly in the field," observes Eric Maskin, an economist at the Institute for Advanced Study in Princeton, N.J. and corecipient of the 2007 Nobel Prize in economics for theoretical work on market design. "Al has managed to find ways to adapt the theory in very clever and ingenious ways."
The most daunting real-world problem Roth has solved so far: New York City's high school match, which he tackled in 2003. While many American kids simply attend their neighborhood high school, eighth graders in big cities like New York face a staggering number of choices. In theory, at least, each of the city's 80,000 eighth graders has the option of going to any one of 700 high school programs. The right match can be especially meaningful for kids who live in impoverished neighborhoods with lousy schools. Before Roth got involved, the matching system was so screwed up that a third of the city's eighth graders didn't even participate. "It was like a crowded, crazy bazaar somewhere in the Middle East," recalls Neil Dorosin, a former New York Department of Education official.
Roth, aided by a Harvard graduate student and a young economist at Columbia, redesigned the system using a version of what's known as a deferred-acceptance algorithm. Roth has used modified forms of this same algorithm to design matching systems for Boston's public school system and for placing medical school graduates with residency programs.
Assinar:
Postagens (Atom)