segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

NÃO TEM PREÇO





1. Ação de desocupação da área do “Pinheirinho”, infraestrutura, mobilização aos policiais e outros servidores públicos, aluguel das máquinas para demolição das casas (Ainda há PMs e equipes da prefeitura na área): R$ 7 milhões.

2. Abrigo aos desalojados: R$ 3,5 milhões, até dia 31/1.

 

3. ‘Aluguel social’ até que o conjunto habitacional prometido ficar pronto, (R$ 500/mensais por 18 meses), se não atrasar: R$ 9 milhões.

4. Construção das moradias para os desabrigados: R$ 88 milhões.

5. Custo total da Operação: R$ 107,5 milhões. R$ 103 milhões dos cofres públicos (a massa falida ilibado empresário Naji Nahas, o mesmo dos principais escândalos do Governo Sarney reembolsou R$4milhões pela desocupação)

6. Indenizações que o Estado terá que pagar, caso as ações movidas sejam bem sucedidas: sem cálculo.

7. Valor de mercado do terreno ocupado (avaliado judicialmente em R$180milhoes): R$110 milhões.

8. Dívidas do terreno com a prefeitura, INSS e outros órgãos públicos: R$41milhões (Embora, a prefeitura inspirada somente pelo interesse social com certeza, tenha dado uma anistia nos juros e reduzido em 70% o seu crédito)

9. Valor líquido do terreno: R$69 milhões

10. Projeto habitacional no próprio terreno para as famílias: R$8 milhões (os moradores haviam concordado em pagar, entre R$ 3 e R$6 mil, pelos terrenos que ocupavam).

11. 3 calculadoras chinesas para que: o Prefeito de SJC, o Governador, e o Judiciário possam fazer as contas acima: R$12,00.

12. O contribuinte pagar R$103,5 milhões por uma remoção violenta, que expos mais de 150 crianças a um “inferno”, mal planejada, que “fura a fila” do programa habitacional (e gera tensões) e sem interesse público nenhum; enquanto a solução pacífica custaria R$77milhões: NÃO TEM PREÇO.