Com a publicação dos “Indicadores de desenvolvimento sustentável” (IDS, 2010) o IBGE continua a série iniciada em 2002 e repetida em 2006 e 2008.Na edição de 2010, divulgada hoje, são apresentados 55 indicadores (em 4 dimensões),
ISD 2010: Resumo:
1) a situação já foi pior.
2) Houve melhoras.
3)Mas, a maioria foi somente de "redução de pioras"(sic) em quase todas as áreas.
4) a melhoria segue desigual (enquanto uns estados melhoram, outros não).
5) A situação está longe de ter uma evolução positiva em um ritmo que não gere mais graves danos à capacidade futura do país de sustentar vida.
6) A sociedade (e não somente o Estado) não leva a sério o problema a ponto de sacrificar seu estilo de vida
1) a situação já foi pior.
2) Houve melhoras.
3)Mas, a maioria foi somente de "redução de pioras"(sic) em quase todas as áreas.
4) a melhoria segue desigual (enquanto uns estados melhoram, outros não).
5) A situação está longe de ter uma evolução positiva em um ritmo que não gere mais graves danos à capacidade futura do país de sustentar vida.
6) A sociedade (e não somente o Estado) não leva a sério o problema a ponto de sacrificar seu estilo de vida
Abaixo os destaques em cada dimensão:
Dimensão Ambiental:
Focos de queimadas e incêndios florestais: Entre os estados, o Acre teve a maior redução nos focos. Os estados onde mais aumentaram os focos de calor no mesmo período foram Sergipe (121,3%, de 94 para 208), Paraíba (56,6%) e Alagoas (41%).
Desflorestamento diminui, mas atinge 14,6% da Amazônia Legal (até 1991 era de 8,4%, chegou a 14,6% em 2009).
Restam menos de 10% da Mata Atlântica
Cerrado: segundo maior bioma brasileiro, o percentual de área desmatada neste bioma é maior que o verificado na Floresta Amazônica.
Desmatamento e queimadas lideram emissões de gases-estufa: De 1990 a 1994, o total líquido da emissão de gases do efeito estufa no Brasil aumentou em 8,8%, enquanto que, de 2000 a 2005, o incremento foi de 7,3%.
A produção de energia, que nos países mais desenvolvidos está em primeiro lugar na emissão de gases-estufa, ficou em terceiro lugar no Brasil, em 2005, contribuindo com 16% do total (362 milhões de toneladas de CO2 eq).
O consumo aparente anual (produção + importação – exportação) de substâncias destruidoras da camada de ozônio no Brasil, que havia caído (1996-2006) voltou a subir em 2008
Poluição do ar se mantém estável nas grandes cidades, mas concentração de ozônio cresce
Área dos estabelecimentos agropecuários tem redução de 5,6%: As pastagens naturais tiveram redução de 26%, as pastagens plantadas aumentaram 2,7% e as lavouras aumentaram 20,9%.
O Brasil se destaca no cenário mundial como o maior consumidor de agrotóxicos respondendo, na América Latina, por 86% dos produtos.
Dimensão Social
Com fecundidade abaixo do nível de reposição, crescimento populacional se reduz
43% dos domicílios brasileiros são inadequados.,ou seja, não tinham simultaneamente abastecimento de água por rede geral, esgotamento sanitário por rede coletora ou fossa séptica, coleta de lixo direta ou indireta e até dois moradores por dormitório.- País tem 25,4 mortes por homicídio a cada cem mil habitantes. Entre 1992 e 2003 o coeficiente cresceu e, a partir de 2004, observa-se uma tendência leve de queda. Em 2007, AL (59,5 por cem mil), ES(53,3) e PE (53,0) lideravam na taxa de mortes por homicídios. RJ ocupava o 4º lugar, tendo conseguido reduzir de 50,8 em 2004 para 41,5 as mortes por homicídios a cada 100 mil habitantes. As menores taxas estavam em SC (10,4), Piauí (12,4) e SP, que passou de 28,5 em 2004 para 15,4 por 100 mil em 2007
- A redução da mortalidade infantil contribui para o aumento da esperança de vida ao nascer, que passou de 67,3 anos em 1992 para 73 anos em 2008. No Nordeste, alcança apenas 67,2 anos em Alagoas. No Sul, chega a 75,5 anos em SC. O DF tem a maior expectativa de vida. 75,6 anos.
- Queda de 50% na mortalidade infantil (1990 e 2008), de 47 por mil nascidos vivos para 23,3 por mil. A taxa, porém, ainda não é considerada baixa pelos padrões da Organização Mundial da Saúde – OMS - (menos de 20 por mil).
redução da concentração na distribuição de renda, Ainda assim, persistem desigualdades regionais em todos os indicadores deste tema.
- Consumo de energia per capita atinge 48,3 GJ/hab, mas eficiência do uso não aumenta.
- Quase metade da energia brasileira provém de fontes renováveis, mas a matriz energética brasileira ainda depende em grande parte de fontes não renováveis: 52,8% da energia produzida vêm de petróleo e derivados (37,8%), gás natural (37,8%), carvão mineral e derivados (4,8%) e urânio e derivados (1,4%).
- Mais de 90% das latas de alumínio no Brasil são recicladas. Para as embalagens tetrapak, os valores são mais baixos (cerca de 25%).
País ratificou mais de 30 acordos ambientais internacionais
Acesso à telefonia móvel dobra de volume em quatro anos, e domicílios com internet Dimensão Institucional
- Ivestimento em Pesquisa e Desenvolvimento aumentou valores, mas não passa de 1% do PIB. E 54% foram feitos em investimentos públicos.
- Apenas 33,8% dos municípios tem conselhos de meio ambiente efetivamente em atividade (a maioria no SE e Sul).
ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/recursosnaturais/ids/ids2010.pdf